Após muito tempo parado, senti necessidade de escrever uma vez mais aqui.
Claro, estou de saco cheio.
Não entendo a porra da mania que eu tenho de sabotar a mim mesmo.
Eu preciso mudar.
EU PRECISO MUDAR!
Alguns hábitos antigos não são mais aceitáveis!
Saco, merda, bosta, tudo poderia estar muto melhor agora; entretanto, cá estou eu tropeçando em velhas e idiotas questões.
A VIDA ESTÁ PASSANDO, IDIOTA! OU MUDE AGORA OU MORRA NA MERDA!
Não vou me deixar abater pelo derrotismo, vou tentar ganhar fôlego.
Preciso de fôlego, mesmo pq vou encerrar a terapia.
A terapia não dá mais, não tenho mais coragem de contar podres para o André (dica: nunca se permita gostar do terapeuta, e também escolha um que não se permita gostar dos pacientes. Quando isso acontece, a sua liberdade para expor quem vc realmente é acaba).
Eu PRECISO me dedicar mais às coisas que gosto, afastando-me daquelas que são notoriamente NOCIVAS!
Foda-se a comida, o exagero, o chocolate, a porra do sexo e a merda da internet! Sou um completo idiota por dedicar tanto tempo a essas imbecilidades!
ESTUDE!
DIVIRTA-SE!
EXERCITE-SE!
MUDE!
Até quando vai se sentir incomodado com o peso e, e.x., a porra dos dentes? Faça algo, e faça JÁ!
Dedique-se mais ao trabalho, ainda! Ficar levando preocupações pra casa depois de ficar vagabundeando o dia inteiro é algo incrivelmente estúpido.
Os dentes... FAÇA ALGO!!!!
Esta merda está parecendo texto de auto-ajuda, mas talvez eu precise de algo assim.
Coisas para fazer AGORA:
-RR BAIA
-DEFESA LÍDER
-INICIAR INICIAL DA REGIANE
-MARCAR DENTISTA
-CONFIRMAR FIM COM ANDRÉ
Vá, garoto, mude esta sua vida de merda.
Lembre-se também de agendar estudos e idealizar exercícios.
REGIME JÁ!
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
22 de novembro de 2010
Segunda feira. Falta menos de 1 mês para as minhas férias e, curiosamente, não me sinto ansioso.
Não sei se isso é bom ou ruim.
Sábado fui visitar o psicanalista indicado pela minha amiga e gostei muito.
O preço é caro, mas "pagável".
Ainda é cedo para dizer, mas tenho a impressão de que estou trocando um fusquinha por uma ferrari. Hojé é minha primeira sessão, às 19h00. Não vejo a hora...
Por outro lado, eu preciso dispensar o psicólogo meia-boca que cuidou de mim até agora e me sinto "culpado" por isso. O velho medo de magoar as pessoas...
Fico tentado a inventar uma desculpa, para que o coitado não pense que o dispensei pq ele é... incompetente, mas, sinceramente? Quero evitar isso. Vou dizer a verdade: não me encontrei e não tenho vontade de continuar. Ele vai ficar chateado? Não vai? Não é problema meu. Paciência.
Voltei a ter dificuldades para dormir. Uma droga. Para variar, estou com sono...
O legal é que faz um tempo que não chego atrasado no trabalho. Very good, Flipper.
5a, não lembro se comentei, encontrei alguns velhos amigos da faculdade. Na 6a rolaram emails com comentários, me empolguei e escrevi bastante, aparentemente agradei algumas amigas mas... bem, depois se seguiu um silêncio constrangedor. Detesto este tipo de vácuo. Algumas pessoas, percebi, seguiriam a conversa com prazer, mas não sou íntimo delas. Pergunto-me se não devo lamentar isso, nunca fiz questão de me aproximar na época do Mack. Parece, no fim, q são pessoas muito mais legais do que eu poderia supor...
Devo criar um perfil no facebook? Não sei. Tenho medo de me expor, principalmente pela questão profissional. Sou muito "largado" para um advogado. Sim, me considero competente, muito competente, mas a imagem, para alguns, é tudo. Isso é algo q preciso avaliar melhor...
Enfim, não me sinto tão anônimo aqui como inicialmente senti. O maldito histórico pode me entregar, igual a um caderno esquecido numa gaveta. O anonimato perfeito é impossível. Lamentável...
Não sei se isso é bom ou ruim.
Sábado fui visitar o psicanalista indicado pela minha amiga e gostei muito.
O preço é caro, mas "pagável".
Ainda é cedo para dizer, mas tenho a impressão de que estou trocando um fusquinha por uma ferrari. Hojé é minha primeira sessão, às 19h00. Não vejo a hora...
Por outro lado, eu preciso dispensar o psicólogo meia-boca que cuidou de mim até agora e me sinto "culpado" por isso. O velho medo de magoar as pessoas...
Fico tentado a inventar uma desculpa, para que o coitado não pense que o dispensei pq ele é... incompetente, mas, sinceramente? Quero evitar isso. Vou dizer a verdade: não me encontrei e não tenho vontade de continuar. Ele vai ficar chateado? Não vai? Não é problema meu. Paciência.
Voltei a ter dificuldades para dormir. Uma droga. Para variar, estou com sono...
O legal é que faz um tempo que não chego atrasado no trabalho. Very good, Flipper.
5a, não lembro se comentei, encontrei alguns velhos amigos da faculdade. Na 6a rolaram emails com comentários, me empolguei e escrevi bastante, aparentemente agradei algumas amigas mas... bem, depois se seguiu um silêncio constrangedor. Detesto este tipo de vácuo. Algumas pessoas, percebi, seguiriam a conversa com prazer, mas não sou íntimo delas. Pergunto-me se não devo lamentar isso, nunca fiz questão de me aproximar na época do Mack. Parece, no fim, q são pessoas muito mais legais do que eu poderia supor...
Devo criar um perfil no facebook? Não sei. Tenho medo de me expor, principalmente pela questão profissional. Sou muito "largado" para um advogado. Sim, me considero competente, muito competente, mas a imagem, para alguns, é tudo. Isso é algo q preciso avaliar melhor...
Enfim, não me sinto tão anônimo aqui como inicialmente senti. O maldito histórico pode me entregar, igual a um caderno esquecido numa gaveta. O anonimato perfeito é impossível. Lamentável...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
17 de novembro de 2010
Acordei com um humor terrível. Ou não acordei: mal dormi. Vou deitar na sala esta noite. Às vezes é um saco partilhar uma cama com alguém.
Ontem finalmente fiz algo: finalizei as aulas de guitarra. Bem, ainda tenho quatro aulas para fazer, mas finalizei. Boa, garoto.
Preciso ligar para o terapeuta hoje. É bom pq a minha amiga está me colocando pilha e vou ter que seguir adiante, sem voltar atrás. Ou, em outras palavras: estou me sentindo pressionado. Nem sempre é ruim.
Estou fazendo o upload de umas fotos no flickr, sim, aquelas que tirei no Salão do Automóvel. São fotos meia boca, mas como as modelos são bonitas... (aliás, se minha esposa ver essas fotos, estou morto).
Depois volto e escrevo mais. Agora está tudo meio corrido.
Ontem finalmente fiz algo: finalizei as aulas de guitarra. Bem, ainda tenho quatro aulas para fazer, mas finalizei. Boa, garoto.
Preciso ligar para o terapeuta hoje. É bom pq a minha amiga está me colocando pilha e vou ter que seguir adiante, sem voltar atrás. Ou, em outras palavras: estou me sentindo pressionado. Nem sempre é ruim.
Estou fazendo o upload de umas fotos no flickr, sim, aquelas que tirei no Salão do Automóvel. São fotos meia boca, mas como as modelos são bonitas... (aliás, se minha esposa ver essas fotos, estou morto).
Depois volto e escrevo mais. Agora está tudo meio corrido.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
16 de novembro de 2010
Será que um diário só faz sentido se nele escrevermos diariamente?
Tenho dúvidas.
Não sei se escrevo o que quero, o que não quero, o que fui, o que penso, o que sinto ou apenas o que fiz no dia. Meus dias são meio chatos, não há muito o que escrever - mas seria um bom exercício de memória.
Sonhos. Será que devo relatar os meus sonhos?
Nem. Sonhos são muito confusos, descrevê-los seria um parto.
Ah, danem-se as dúvidas.
Estou lendo um livro muito elogiado, escrito por um brasileiro, chamado A Batalha do Apocalipse - ou algo assim. É um livro que me comove - não exatamente o livro, mas pelo esforço do autor. É como se um aluno da 5a série (essa nomenclatura ainda existe?) tentasse criar a sua própria versão de O Senhor dos Anéis. Não entendi ainda pq ele foi tão elogiado, mas... bem, ainda não terminei de ler. Talvez tenha méritos que eu ainda não explorei.
Só para esclarecer, não é um mau livro. Os diálogos é que são muito... inocentes. Não há ironias, boas sacadas, tiradas inesquecíveis. Ok, talvez meu senso de humor seja muito inglês, mas...
Quase comprei 11 livros da Anne Rice hoje só pq estavam em promoção. Aliás, muito boa promoção. Se eu não tivesse tão de saco cheio de vampiros, teria comprado.
Isso, inclusive, me faz pensar: estou virando um comprador compulsivo. Neste ano eu bati todos os records, parece que estou sempre procurando algo para comprar: guitarras, multiefeitos, livros, máquinas fotográficas, notebooks, etc. Que merda, pareço uma vaca sem coração solta num Shopping Center com um cartão de crédito ilimitado. Se eu fosse rico, vá lá, mas nem isso! Meu apetite consumista está desenfreado, assim como meu apetite por doces. Onde vou parar assim?
Pior que hoje, bem hoje, eu estou indeciso, pensando se compro ou não um aparelho de ginástica. Não sei se tenho um desejo honesto de fazer exercícios ou se é só o meu consumismo descontrolado. Isso é uma grande bosta, pq na minha mente eu penso: - vida nova a partir de hoje, exercícios todos os dias a partir de amanhã, quilos a menos até as férias, auto estima mais alta, etc. Mas eu já me enganei antes. Aliás, eu costumo enganar a mim mesmo com alguma frequência...
Parece que desta vez eu vou mudar de psicólogo. Tenho a indicação de uma amiga, na qual eu confio. O problema é o preço. E o horário. E o local. Apesar dos percalços (eu escrevi certo?), creio que vai rolar. Vamos ver. Preciso ligar para o cara.
Tenho dúvidas.
Não sei se escrevo o que quero, o que não quero, o que fui, o que penso, o que sinto ou apenas o que fiz no dia. Meus dias são meio chatos, não há muito o que escrever - mas seria um bom exercício de memória.
Sonhos. Será que devo relatar os meus sonhos?
Nem. Sonhos são muito confusos, descrevê-los seria um parto.
Ah, danem-se as dúvidas.
Estou lendo um livro muito elogiado, escrito por um brasileiro, chamado A Batalha do Apocalipse - ou algo assim. É um livro que me comove - não exatamente o livro, mas pelo esforço do autor. É como se um aluno da 5a série (essa nomenclatura ainda existe?) tentasse criar a sua própria versão de O Senhor dos Anéis. Não entendi ainda pq ele foi tão elogiado, mas... bem, ainda não terminei de ler. Talvez tenha méritos que eu ainda não explorei.
Só para esclarecer, não é um mau livro. Os diálogos é que são muito... inocentes. Não há ironias, boas sacadas, tiradas inesquecíveis. Ok, talvez meu senso de humor seja muito inglês, mas...
Quase comprei 11 livros da Anne Rice hoje só pq estavam em promoção. Aliás, muito boa promoção. Se eu não tivesse tão de saco cheio de vampiros, teria comprado.
Isso, inclusive, me faz pensar: estou virando um comprador compulsivo. Neste ano eu bati todos os records, parece que estou sempre procurando algo para comprar: guitarras, multiefeitos, livros, máquinas fotográficas, notebooks, etc. Que merda, pareço uma vaca sem coração solta num Shopping Center com um cartão de crédito ilimitado. Se eu fosse rico, vá lá, mas nem isso! Meu apetite consumista está desenfreado, assim como meu apetite por doces. Onde vou parar assim?
Pior que hoje, bem hoje, eu estou indeciso, pensando se compro ou não um aparelho de ginástica. Não sei se tenho um desejo honesto de fazer exercícios ou se é só o meu consumismo descontrolado. Isso é uma grande bosta, pq na minha mente eu penso: - vida nova a partir de hoje, exercícios todos os dias a partir de amanhã, quilos a menos até as férias, auto estima mais alta, etc. Mas eu já me enganei antes. Aliás, eu costumo enganar a mim mesmo com alguma frequência...
Parece que desta vez eu vou mudar de psicólogo. Tenho a indicação de uma amiga, na qual eu confio. O problema é o preço. E o horário. E o local. Apesar dos percalços (eu escrevi certo?), creio que vai rolar. Vamos ver. Preciso ligar para o cara.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Idéias confusas
quero chocolate em pó dinamarca sangria obtusa completa lentidão julio silvana alves oliveira pintuduro coelho de feira caderno sebo de asno orelha pigarro julio gato... vi um filhote de gato preso num muro e quase o levei para casa. Na verdade ainda não desisti da idéia: eu o achei muito bonito. Se for fêmea, melhor. Sinto falta da companhia dos felinos. Também sonhei com isso essa semana: gatos e... ratos. Como o mundo é uma merda, é óbvio que um cara como eu, que gosta de felinos, é também alérgico a... felinos. Pq eu não sou alérgico a cachorros? Eu gosto de cachorros, são bacanas, ok, mas são também bichos muito chatos, previsíveis, fedidos, porcos e dependentes. Não quero ter um.
Acho que não vou mais ver o filhote. Não terei acesso a ele. Damm it!
Li alguns emails que afirmam que ter gato é sinal de boiolagem. Ridículo: gatos são independentes, limpos, fiéis, companheiros e muito interessantes. Vc pode ter um gato sem que isso afete o seu dia a dia. Já cachorros... tsc, francamente? Se vc tem um cachorro e não é por uma questão de segurança, é boiolagem. Total. Sorry.
Estraguei este post.
Ok.
Posso sobreviver com isso.
Acho que não vou mais ver o filhote. Não terei acesso a ele. Damm it!
Li alguns emails que afirmam que ter gato é sinal de boiolagem. Ridículo: gatos são independentes, limpos, fiéis, companheiros e muito interessantes. Vc pode ter um gato sem que isso afete o seu dia a dia. Já cachorros... tsc, francamente? Se vc tem um cachorro e não é por uma questão de segurança, é boiolagem. Total. Sorry.
Estraguei este post.
Ok.
Posso sobreviver com isso.
12 de novembro de 2010
Pois é, fiquei alguns dias sem escrever. Azar, não senti vontade.
Acordei muito atrasado hoje. Cheguei tarde no trabalho, com cara de árvore. Isso é ruim pq eu fico com um peso na consciência, me sentindo culpado. É uma péssima forma de encerrar a semana, sobretudo pq eu estava me sentindo orgulhoso por chegar cedo nos outros dias. Eu tenho que cagar no fim...
Não tive uma semana boa - o que não é novidade. Meu sono está muito desregulado, há dias que durmo muito cedo, há outros em que simplesmente não durmo. Bem, estou sem dormir - e isso explica o atraso. Vou abordar isso com o psiquiatra amanhã (é, ele atende de sábado, coitado).
Bati o carro novamente. O coitado está um caco. E tudo isso pq, em julho, eu pensava seriamente em vendê-lo para comprar um novo. Agora, para fazer isso, vou ter que gastar bastante para arrumar todos os amassados do carro - e, pior, depender do ônibus enquanto o carro está na oficina. Fazem idéia de quanto odeio isso? Odeio. Muito.
Há uma colega de trabalho que não cala a boca. Ela está falando comigo, agora, enquanto estou escrevendo. Nessas horas eu entendo pq alguns crimes acontecem. E pq não devemos andar armados...
Tive uns sonhos bizarros nesta semana. Não vou relatá-los aqui: foram tão bizarros que tenho vergonha de mim mesmo. Sonhos significam algo? Espero que não.
Alguns sonhos, aliás, mexem comigo. Imagino que aconteça o mesmo com todo mundo, não sou mais ou menos normal por causa disso.
O tempo também afeta meu humor. Hoje, e.x., véspera de fim de semana prolongado, o tempo está uma merda. São Pedro é um velho muito sacana...
Semana que vem vou encontrar alguns velhos amigos da Faculdade. Não tenho nenhuma novidade para contar, vou me sentir pequeno lá, minha relação com um deles está "estranha"...tsc. Não é um bom momento, mas temo não ir e afrouxar demais os laços. Não posso me isolar do mundo. (ou posso?)
Não tive coragem de encerrar a terapia. Isso também é antigo: tenho dificuldades para colocar fim em relações. Quaisquer que sejam. Sou um completo imbecil, tenho medo de magoar as pessoas - um medo extremo demais. O pior é que isso nunca acaba bem. Me sinto ridículo por isso.
Aliás, ridículo também foi faltar na aula de guitarra da semana passada. Tinha decidido encerrar as aulas, adiei e agora me sinto obrigado a ir na aula amanhã. O fato é que eu quero encerrar. Não estou sentido vontade e nem prazer com guitarras, faz tempo que não as pego na mão. Mas, como tudo é difícil para mim...
Estou cansado. Realmente cansado. A minha cabeça dói e eu queria apenas deixar de existir. Sumir. Desaparecer.
Por sorte não tenho tendências suicidas - e tampouco estou certo de que a morte é realmente o fim. Mas que às vezes dá vontade de simplesmente deixar de existir, dá sim.
Falando nisso, minha relação com a religião é bizonha. Já foi sólida, mas agora está incerta, um lixo. Eu a posso resumir assim: não acredito - e não deixo de acreditar - em Deus. Contraditório? Sem dúvidas. Mas não há palavras que expliquem melhor o que eu sinto. Estou, concordo, muito confuso...
Quando pensei em criar este diário, imaginei que escrever me ajudaria. Que, digamos assim, eu me sentiria melhor.
Mas não é o que ocorre.
Não vou abandonar essa prática, pelo menos não no momento, mas a conversa de que por no papel (ou tela) os sentimentos é uma forma de desabafar não é real. Não estou desabafando nada: continuo preso numa estufa.
Com o tempo percebemos como muitos dos velhos ditados são estúpidos. Talvez isso explique pq odeio frases "feitas"...
Estou com sono. Cansado. Entediado.
Enfim, a velha rotina...
Acordei muito atrasado hoje. Cheguei tarde no trabalho, com cara de árvore. Isso é ruim pq eu fico com um peso na consciência, me sentindo culpado. É uma péssima forma de encerrar a semana, sobretudo pq eu estava me sentindo orgulhoso por chegar cedo nos outros dias. Eu tenho que cagar no fim...
Não tive uma semana boa - o que não é novidade. Meu sono está muito desregulado, há dias que durmo muito cedo, há outros em que simplesmente não durmo. Bem, estou sem dormir - e isso explica o atraso. Vou abordar isso com o psiquiatra amanhã (é, ele atende de sábado, coitado).
Bati o carro novamente. O coitado está um caco. E tudo isso pq, em julho, eu pensava seriamente em vendê-lo para comprar um novo. Agora, para fazer isso, vou ter que gastar bastante para arrumar todos os amassados do carro - e, pior, depender do ônibus enquanto o carro está na oficina. Fazem idéia de quanto odeio isso? Odeio. Muito.
Há uma colega de trabalho que não cala a boca. Ela está falando comigo, agora, enquanto estou escrevendo. Nessas horas eu entendo pq alguns crimes acontecem. E pq não devemos andar armados...
Tive uns sonhos bizarros nesta semana. Não vou relatá-los aqui: foram tão bizarros que tenho vergonha de mim mesmo. Sonhos significam algo? Espero que não.
Alguns sonhos, aliás, mexem comigo. Imagino que aconteça o mesmo com todo mundo, não sou mais ou menos normal por causa disso.
O tempo também afeta meu humor. Hoje, e.x., véspera de fim de semana prolongado, o tempo está uma merda. São Pedro é um velho muito sacana...
Semana que vem vou encontrar alguns velhos amigos da Faculdade. Não tenho nenhuma novidade para contar, vou me sentir pequeno lá, minha relação com um deles está "estranha"...tsc. Não é um bom momento, mas temo não ir e afrouxar demais os laços. Não posso me isolar do mundo. (ou posso?)
Não tive coragem de encerrar a terapia. Isso também é antigo: tenho dificuldades para colocar fim em relações. Quaisquer que sejam. Sou um completo imbecil, tenho medo de magoar as pessoas - um medo extremo demais. O pior é que isso nunca acaba bem. Me sinto ridículo por isso.
Aliás, ridículo também foi faltar na aula de guitarra da semana passada. Tinha decidido encerrar as aulas, adiei e agora me sinto obrigado a ir na aula amanhã. O fato é que eu quero encerrar. Não estou sentido vontade e nem prazer com guitarras, faz tempo que não as pego na mão. Mas, como tudo é difícil para mim...
Estou cansado. Realmente cansado. A minha cabeça dói e eu queria apenas deixar de existir. Sumir. Desaparecer.
Por sorte não tenho tendências suicidas - e tampouco estou certo de que a morte é realmente o fim. Mas que às vezes dá vontade de simplesmente deixar de existir, dá sim.
Falando nisso, minha relação com a religião é bizonha. Já foi sólida, mas agora está incerta, um lixo. Eu a posso resumir assim: não acredito - e não deixo de acreditar - em Deus. Contraditório? Sem dúvidas. Mas não há palavras que expliquem melhor o que eu sinto. Estou, concordo, muito confuso...
Quando pensei em criar este diário, imaginei que escrever me ajudaria. Que, digamos assim, eu me sentiria melhor.
Mas não é o que ocorre.
Não vou abandonar essa prática, pelo menos não no momento, mas a conversa de que por no papel (ou tela) os sentimentos é uma forma de desabafar não é real. Não estou desabafando nada: continuo preso numa estufa.
Com o tempo percebemos como muitos dos velhos ditados são estúpidos. Talvez isso explique pq odeio frases "feitas"...
Estou com sono. Cansado. Entediado.
Enfim, a velha rotina...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
05 (na verdade 06) de novembro de 2010
Escrevo para o dia 05, mas já é madrugada do dia 06. Estou na cama e imagino que logo vou ser expulso devido ao som do teclado. Normal, o barulho realmente incomoda quem quer dormir.
As fotos, como imaginei, ficaram mequetrefes. Grande novidade...
Inclusive, levar apenas uma lente fixa não foi uma idéia muito genial. Mas, enfim...
Não imagino que eu tenha sido uma boa companhia na feira. Fiquei quieto, mal olhei os carros e me dediquei a caçar fotos para tirar. Azar. Também não me senti à vontade ali: parecia que eu estava numa festa de bacanas e que eu era um convidado invisível - ou, pior: indesejado. A mesma merda de sempre.
Pq me sinto assim, afinal?
Bem, hoje foi um dia chato. Mais um. Fiz pouca coisa, levei trabalho para casa e adiei tudo o que eu podia adiar. A meu favor, vale registrar que o calor estava insuportável. É difícil desenvolver um trabalho intelectual quando o ambiente não ajuda. Vamos ver se, na semana que vem, o sistema de ar condicionado finalmente estará funcionando. Espero que sim.
Reencontrei hoje, numa situação inusitada, uma criatura que estudou comigo por mais ou menos dez anos. Apesar do tempo, a gente se conhecia apenas de vista. Ele tinha - e ainda tem - cara de bobo, mas está grande e forte. Foi, ér... interessante reencontrá-lo. Acho.
Hoje eu estava pensando e percebi que, apesar de me contentar com uma vida tranquila, eu me incomodo com o que os outros pensam de mim - e o fato de eu ainda não ser um sucesso na área profissional pesa.
Isso é bizarro, pois há momentos em que realmente cago para isso tudo: quero viver feliz com o que tenho e danem-se os outros. A idéia de realizar grandes sacrifícios para conseguir mais dinheiro e status realmente não me seduz.
Em outros, porém, sinto-me diminuído. É como se eu estivesse em disputa com os velhos amigos e temesse ser visto como um fracassado numa hipotética - e improvável - reunião. Talvez isso explique pq estou fugindo dos velhos camaradas: estou com a auto estima muito baixa para suportar um encontro.
Pq não posso viver em paz com a escolha que fiz? Se quero uma vida mais tranquila, eu não devia sentir vergonha disso. Mas, como eu não sou muito normal... (ou sou mais normal do que suponho?).
Mudando de assunto, li um livro interessante sobre linguagem não verbal. Porém, com a cabeça de merda que tenho, esqueço de observar o comportamento dos que me cercam para testar o que aprendi com o livro. Não queria ser tão avoado assim. Preciso tomar uma atitude - embora não saiba qual.
Bem, 1h31 da manhã. Não fui expulso da cama. Está calor. É melhor eu tentar dormir, ou vou faltar mais uma vez na aula de guitarra - e eu me sentirei ridículo se isso acontecer.
Amanhã será um dia de muita merda: compromisso com aniversário de uma velhinha da família da minha esposa. Gosto dela, mas pessoas estranhas estarão presentes e já me vejo pouco à vontade entre elas - sem contar com o atual problema do Luiz.
Que Deus me ajude a me suportar amanhã....
As fotos, como imaginei, ficaram mequetrefes. Grande novidade...
Inclusive, levar apenas uma lente fixa não foi uma idéia muito genial. Mas, enfim...
Não imagino que eu tenha sido uma boa companhia na feira. Fiquei quieto, mal olhei os carros e me dediquei a caçar fotos para tirar. Azar. Também não me senti à vontade ali: parecia que eu estava numa festa de bacanas e que eu era um convidado invisível - ou, pior: indesejado. A mesma merda de sempre.
Pq me sinto assim, afinal?
Bem, hoje foi um dia chato. Mais um. Fiz pouca coisa, levei trabalho para casa e adiei tudo o que eu podia adiar. A meu favor, vale registrar que o calor estava insuportável. É difícil desenvolver um trabalho intelectual quando o ambiente não ajuda. Vamos ver se, na semana que vem, o sistema de ar condicionado finalmente estará funcionando. Espero que sim.
Reencontrei hoje, numa situação inusitada, uma criatura que estudou comigo por mais ou menos dez anos. Apesar do tempo, a gente se conhecia apenas de vista. Ele tinha - e ainda tem - cara de bobo, mas está grande e forte. Foi, ér... interessante reencontrá-lo. Acho.
Hoje eu estava pensando e percebi que, apesar de me contentar com uma vida tranquila, eu me incomodo com o que os outros pensam de mim - e o fato de eu ainda não ser um sucesso na área profissional pesa.
Isso é bizarro, pois há momentos em que realmente cago para isso tudo: quero viver feliz com o que tenho e danem-se os outros. A idéia de realizar grandes sacrifícios para conseguir mais dinheiro e status realmente não me seduz.
Em outros, porém, sinto-me diminuído. É como se eu estivesse em disputa com os velhos amigos e temesse ser visto como um fracassado numa hipotética - e improvável - reunião. Talvez isso explique pq estou fugindo dos velhos camaradas: estou com a auto estima muito baixa para suportar um encontro.
Pq não posso viver em paz com a escolha que fiz? Se quero uma vida mais tranquila, eu não devia sentir vergonha disso. Mas, como eu não sou muito normal... (ou sou mais normal do que suponho?).
Mudando de assunto, li um livro interessante sobre linguagem não verbal. Porém, com a cabeça de merda que tenho, esqueço de observar o comportamento dos que me cercam para testar o que aprendi com o livro. Não queria ser tão avoado assim. Preciso tomar uma atitude - embora não saiba qual.
Bem, 1h31 da manhã. Não fui expulso da cama. Está calor. É melhor eu tentar dormir, ou vou faltar mais uma vez na aula de guitarra - e eu me sentirei ridículo se isso acontecer.
Amanhã será um dia de muita merda: compromisso com aniversário de uma velhinha da família da minha esposa. Gosto dela, mas pessoas estranhas estarão presentes e já me vejo pouco à vontade entre elas - sem contar com o atual problema do Luiz.
Que Deus me ajude a me suportar amanhã....
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